Faltam apenas 13 dias para a final da Libertadores. E a promessa do técnico Renato Gaúcho, de que o Flamengo voltaria a jogar aquele futebol com o qual todos se acostumaram, deu os primeiros sinais. Contra o São Paulo, pelo Brasileiro, a equipe se comportou com um outro apetite. E goleou o adversário por 4 a 0, dois gols de Michael, um de Gabigol e um de Bruno Henrique.
O resultado começou a ser construído com 23 segundos de bola rolando. Aos 10 minutos, a dupla de ataque titular já havia colocado o Flamengo com uma vantagem confortável. E após a expulsão de Calerri, os espaços se abriram para Michael brilhar e se tornar o artilheiro da competição, com 13 gols. A nota negativa da partida ficou por conta da saída do zagueiro Rodrigo Caio com dores na panturrilha. O jogador será reavaliado pelo departamento médico e preocupa. Na volta da dupla com David Luiz, o Flamengo não foi ameaçado. Mas David também saiu, no intervalo, após sofrer pancada na expulsão de Careli.
A boa atuação faz o Flamengo ficar a oito pontos do líder Atlético-MG, ambos com 31 jogos no momento. Ela foi fruto da reunião das peças titulares do meio para frente, a excessão de Arrascaeta. E de uma postura muito mais combativa ao pressionar a saída de bola do São Paulo e recuperá-la com muita intensidade. Nesse cenário, Andreas e Éverton Ribeiro voltaram a ter papéis decisivos.
Esse comportamento permitiu que Renato Gaúcho desse o ritmo ideal aos titulares mas também rodasse a equipe para preservar algumas peças, como Gabigol e Willian Arão, que saíram no segundo tempo. Além de Arrascaeta, o Flamengo também não contou com Filipe Luís e com o goleiro Diego Alves.
Ainda assim, houve uma evolução visível na construção de jogo da defesa ao ataque. Desde o primeiro minuto, o posicionamento das linhas de frente esteve adiantado para não deixar o São Paulo respirar. A roubada de Andreas levou a passe para Bruno Henrique, que serviu Gabigol, retomando os bons momentos da parceria e abrindo o placar.
Na sequência, Michael entrou em cena em um ataque avassalador pela esquerda, o ponto forte da equipe. Aberto, foi lançado, e achou passe para Bruno Henrique completar a jogada por dentro, com faro de centroavante. Foi a solução encontrada por Renato para combinar a velocidade e o poder de drible dos dois jogadores com a presença de área de Bruno.
A expulsão de Caleri na sequência deixou o Flamengo mais confortável em vantagem numérica. E o domínio do jogo se ampliou. Antes do fim do primeiro tempo, Michael escapou novamente e, em jogada individual, fez o terceiro, em finalização na diagonal precisa. O atacante viraria protagonista ao ser cobrado pelos adversários por um domínio de letra na ponta direita.
Na volta para a etapa final, já sem os zagueiros titulares, o Flamengo manteve-se seguro. A receita seguiu sendo pressionar o adversário para recuperar a bola após perdê-la. Assim, a jogada do quarto gol começou da esquerda, com Michael, que virou o jogo e entrou na área para completar passe de Bruno Henrique. A vantagem levou às mexidas na equipe e diminuiu o ritmo das ações do Flamengo.
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