“Eu estava absolutamente segura que não queria ficar seis anos da minha vida fazendo a mesma coisa. Eu queria fazer cinema. Neste momento nós atores de televisão não éramos muito bem recebidos neste mundo. Mas eu queria tentar, pois sabia que o cinema poderia me proporcionar coisas diferentes”, revela. A intérprete de “Rubi” reconhece a importância e a projeção que ela teve em sua carreira em nível mundial com a trama, no entanto, diz que não era feliz com a fama que tinha, e sobretudo, se sentia triste e vazia. Mori fala que por muito tempo teve dificuldades em se aceitar sendo boa nas coisas que fazia devido o histórico de abusos por parte de sua família na juventude – O pai era agressivo e tinha vícios e a mãe a abandonou bem nova – e isso lhe custou desconfianças e insegurança consigo mesma.
“Quando eu entrava no camarim e eu fechava a porta, eu me olhava no espelho e começava a chorar. Eu me sentia triste e vazia, e isso me levou a fazer uma profunda reflexão. Nem todo o dinheiro, fama ou sucesso jamais vai trazer a felicidade se por dentro estamos destruídos“, desabafou. Barbara explica que abandonou as telenovelas pois não se sentia bem fazendo mais as mesmas coisas, ela confessa que chegou em um momento da sua vida em que buscava desafios e via isso no cinema, algo que naquela época implicava estar longe de fazer TV, outro fator, é que ela não queria estar amarrada a um contrato tal como havia lhe sido oferecido.
“Eu estava absolutamente segura que não queria ficar seis anos da minha vida fazendo a mesma coisa. Eu queria fazer cinema. Neste momento nós atores de televisão não éramos muito bem recebidos neste mundo. Mas eu queria tentar, pois sabia que o cinema poderia me proporcionar coisas diferentes”, revela.
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