Rio - As preocupações do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) nesta sexta-feira iam além da greve geral que ameaçava atrapalhar o transporte público na principal capital do Brasil. De noite, o tucano foi homenageado como cidadão carioca na mansão de Paulo Marinho, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. O empresário é a grande aposta do tucano para reconstruir o PSDB no Rio de Janeiro.
Amigo pessoal de João Doria , Paulo Marinho foi importante na campanha de Jair Bolsonaro no ano passado. Mais do que ceder sua mansão para a gravação de programas eleitorais do capitão, Marinho se tornou suplente do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, no Senado.
No jantar, Doria se distanciou de radicalismos, mas repercutiu críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e defendeu o ministro da Justiça, Sergio Moro, envolvido no caso de vazamento de mensagens, segundo o site The Intercept Brasil.
O governador de São Paulo não mencionou o projeto para as eleições de 2022, no entanto, o assunto entre os presentes — cerca de 400 pessoas, entre políticos, empresários e artistas — era se a casa elegeria um segundo presidente. Nascido em São Paulo, o PSDB nunca conseguiu a mesma força no Estado. Nenhum deputado federal do Rio é filiado à sigla. A aposta de Doria é para reerguer o partido no Rio é Paulo Marinho. O empresário se filiou ao partido e assumirá o comando da legenda no estado, com a missão de renová-lo.
Assim como Doria, Marinho ganhou fama como empresário
Dono de uma consultoria empresarial, Paulo Marinho se aproximou de Doria graças ao Lide, grupo fundado pelo governador de São Paulo para ser uma espécie de reunião dos principais líderes empresariais do País. Em 2017, Marinho defendeu a candidatura do Tucano ao Planalto, mas se distanciou após o PSDB preferir o nome de Geraldo Alckimin.
O filho de Paulo Marinho, André, é presidente do braço jovem do Lide e, por isso, mantém boas relações com João Doria.
Sócio de Roberto Medina na promoção do Rock in Rio, Marinho se tornou um dos empresários mais conceituados do Rio de Janeiro e Gustavo Bebianno, então mediador da campanha de Bolsonaro, viu no amigo uma oportunidade para ajudar na eleição. Foi nessa época que o executivo trocou o Patriota pelo PSL e aceitou ser suplente de Flávio Bolsonaro ao Senado.
Ao final das eleições, Doria se reaproximou de Paulo Marinho e, com mais força no PSDB, fez o convite para que o empresário se filiasse ao seu partido, o que, até o momento, ainda não aconteceu.
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