Em entrevista à Folha de S. Paulo, o padre Marcelo Rossi, o sacerdote católico mais famoso do Brasil, falou sobre diversos assuntos, inclusive casamento gay. Uma das primeiras perguntas da entrevista foi a respeito dos dados do último Censo, quanto à diminuição do número de católicos e aumento do número de evangélicos no país.
“O número de católicos é enorme e o de padres, em relação aos fiéis, mínimo. Para formar um sacerdote são no mínimo sete anos. Um pastor se faz em três meses. A formação é mínima. E precisa ter acolhida. A pessoa vai à igreja, ela está fechada. Os [templos] evangélicos estão sempre abertos. E o uso da mídia. Você liga a TV, sempre tem coisa evangélica, pessoas que invadem horários e horários. É até exagerado”, respondeu.
Sobre a relação com a política, o padre também mostrou-se afiado.“A Igreja Católica é apartidária, pelo menos deve ser. Os evangélicos, às vezes, determinam em quem votar.”
Marco Feliciano também foi citado na entrevista e criticado por Rossi.“A partir do momento em que se diz um pastor, não dá para ser ao mesmo tempo um líder político. Acho importante ter uma bancada católica, como existe a evangélica. Mas não acho correto padre, bispo, pastor se candidatarem, porque aí estou transformando um púlpito num palanque.”
Finalizando a matéria, o padre deu seu posicionamento a respeito do casamento gay.“A palavra de Deus é clara: Deus criou o homem e a mulher. A igreja acolhe o pecador, mas não o pecado. Não vai poder legitimar o casamento entre homossexuais. Mas acolhe com carinho.”
Fonte:Gospel Geral
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