O Brasil foi marcado no último domingo (13) pela manifestação de centenas de milhares de pessoas que foram às ruas para reivindicar a saída da presidenta Dilma Rousseff e o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula.
Em meio à conturbada condição política da presidenta, o diretório do PT (Partido dos Trabalhadores) em Recife pediu ajuda ao babalorixá Pai Carlos de Xangô para “livrar Dilma do impeachment”, segundo suas próprias palavras.
Para isso, o PT bancou uma viagem de Carlos de Xangô até Salvador junto com os dois filhos, no dia 4 de março, onde ele adquiriu ingredientes “somente encontráveis na capital baiana, para realizar um ‘ebó’ para Exu a fim de acabar com o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff”, assegurou o pai de santo ao jornal Tribuna da Bahia.
Carlos relata ter sido contratado pelo presidente do partido em Recife, Oscar Paes Barreto. Ele revelou já ter feito trabalhos semelhantes para políticos como o falecido presidenciável Eduardo Campos, o ex-senador Marco Maciel e o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco.
O babalorixá gastou cerca de R$ 1.200 para comprar os ingredientes que seriam utilizados no preparo do ritual, como o “sangue de aridan”, utilizado para o preparo do “pó de pemba”, que tem a função de fortalecer o suposto orixá; “sementes de obin”, atribuídas para invocar um orixá à Terra; e “dadá da costa”, uma semente usada nos rituais do Candomblé.
O ritual “ebó” ainda envolveria mais dois cabritos, duas cabras, 16 frangos, duas galinhas da Guiné, um galo e um casal de pombo, de acordo com Carlos.
O pai de santo garantiu que “após o ebó, o processo de impeachment vai cair ou será engavetado e a economia do Brasil voltará a crescer”. Ainda sobre a presidente, acentuou que “embora ela não tenha religião, seja laica, estou fazendo esse trabalho pelo ser humano e a mulher de fibra que ela é. Afinal, Dilma não é nenhuma cobra, mas uma pessoa muito humana”.
Apesar das inúmeras tentativas por telefones, o jornal Tribuna da Bahia não conseguiu uma resposta dos diretórios municipal e estadual do PT em Pernambuco.
Rituais de magia negra não são novidades no meio político. Um dos casos mais famosos foi revelado por Rosane Collor – que hoje se chama Rosane Malta, oficialmente –, ex de Fernando Collor. De acordo com seus relatos, Collor a induziu a participar das práticas.
"Quando casei com ele, ele disse que aquilo era proteção. E eu terminei aceitando", disse ela. "No começo era só matança de galinhas, coisas pequenas. Mas depois a gente começou a ir a um sítio, em Arapiraca, longe de Maceió, para ninguém ver. E eram com animais mais pesados. E eu sempre passava muito mal".
No entanto, Rosane teve um fim diferente após sua conversão. “Quando eu fui morar nos Estado Unidos eu disse que não queria mais esses trabalhos, eu não me sentia bem. Eu estava numa fase de ‘minha intimidade comigo mesma’, até quando eu tive a experiência com Deus. Eu comecei, através de uma amiga, a ir na Igreja Evangélica. Foi uma experiência que está marcada em minha vida. Eu jamais conseguirei esquecer esse momento.”
Fonte:Portal Guiame - Com informações:Tribuna Da Bahia
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