Na última semana, alguns jogadores da Seleção Brasileira foram reunidos pelo jovem pastor Guilherme Batista para um momento de oração em Boston (EUA). O vídeo rapidamente circulou na internet, mas o técnico Dunga afirmou total reprovação à reunião feita no hotel onde estavam hospedados para o amistoso da última contra os Estados Unidos.
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (17), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, Dunga se mostrou visivelmente incomodado com o episódio, ressaltando que reuniões religiosas não são permitidas dentro da Seleção.
"Eu não permiti. Nem eu, nem Gilmar, nem a Seleção. Na Seleção, as coisas são feitas com transparência. Temos uma sala e os jogadores podem receber os seus familiares e pessoas mais próximas deles. Nada é proibido, mas não é local de exposição religiosa, política. Estamos representando o nosso país", disse ele aos jornalistas.
O treinador também comentou a foto postada por Guilherme, que é líder e fundador do ministério Transformados, de Goiânia (GO), nas redes sociais. Ao lado de Dunga, o pastor diz na legenda da imagem: "Café da manhã com o chefe"
"Quanto ao rapaz colocar as fotos em redes sociais, eu vou explicar aquela imagem. Estava tomando um café e ele pediu para tirar uma foto. Para minha surpresa, quando eu vi nas redes sociais, ele quis induzir o torcedor dizendo que eu era chefe dele. Quanto uma palavra mal colocada pode representar?", questionou o técnico.
Ainda que Dunga afirme respeito à todas as religiões, ele deixou claro que é contra manifestações religiosas entre os jogadores. "Respeitamos todos os tipos de crenças. A seleção brasileira não é o lugar para esse tipo de manifestação. É claro e simples: a seleção não é o local para fazer a ideologia de A ou B. Respeitamos todas as correntes, apenas achamos que não é o local disso" afirmou o dirigente.
Fonte: Portal Guiame - Com informações: Globo Esporte
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