Em entrevista ao diário Lance!, Oliveira contou que muitas vezes a vida de jogador de futebol traz conflitos morais, como a necessidade de desestabilizar os adversários e trocar provocações durante as partidas, mas que fora delas, cumpre sua obrigação de evangelizar os colegas.
Integrante da Assembleia de Deus no Brás – Ministério Madureira, Ricardo Oliveira já batizou colegas de clube em sua casa até orou por um morador de rua, a quem recebeu no Centro de Treinamento do Santos e deu uma palavra de motivação.
“Já me vi [em conflito moral]. O futebol te proporciona muito isso, todo dia, em todos os jogos. Tem que ter um domínio. Já perdi a cabeça, sim, mas tive hombridade para pedir perdão, pois nunca tive intuito de prejudicar. Sempre quis dar meu melhor, porque se vou disputar a bola, vou no corpo o mais forte que puder. Isso é competição, acontece, mas existe um preparo para dominar esses conflitos, para não chocar e extrapolar. Futebol é assim. No futebol você não pode pedir por favor, é outra linguagem, mas acabo me adaptando a isso”, disse.
Para ser bem-sucedido na profissão, tem que ter comprometimento, e isso significa agir no limite da regra e da força física: “Quando estou jogando, minha cabeça está voltada para o futebol. Algumas vezes já fui provocado, falaram que eu era pastor, que não poderia fazer tal coisa. Aí não! Sou atleta, defendo um escudo, só não vou ser desleal, mas não vou deixar de competir 100%. Vou correr, marcar, puxar, sair com marca no braço, mancando, mas acabou ali. De fato, não é fácil lidar com isso, mas consegui me preparar há muito tempo para lidar com isso e ser exemplo”, ponderou.
Diversão e religião não combina ou uma ou outra. Diversão lembra o imperador cezar que se alimentava dessas festas tinha que ter sangue para ele se alegrar mias ainda. Campos de futebol lembra as arenas do colizeu saí dela povo meu.
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