O astronauta Buzz Aldrin foi o segundo homem a pisar na Lua ao embarcar no Apolo 11, em 1969, ao lado de Neil Armstrong (que foi o primeiro). Aldrin era membro da Igreja Presbiteriana Webster, no Texas, e levou vinho para celebrar a Santa Ceia.
A Nasa estava ciente da cerimônia que Aldrin realizaria, mas pediu para que o astronauta não comentasse pela transmissão. “A Nasa me instruiu a não anunciar a comunhão pela transmissão do rádio no momento em que pousasse na Lua”, disse. “Depois de pousarmos no solo lunar, ainda dentro do módulo, desliguei meu rádio (antes, pedi que cada um que ouvia a transmissão agradecesse, de sua forma particular, pelos sucessos da missão nas horas anteriores). Li, naquele momento, citações da Bíblia. Peguei, de um plástico, o pequeno cálice, e, de um recipiente, o vinho. Com um sexto da gravidade da Terra, o vinho se comportava de maneira diferente. Foi lentamente fazendo círculos dentro da taça. Fiz assim o ritual de comunhão para mim, com Neil me observando”, relembra.
Mas o homem religioso que comungou na Lua mudou suas crenças religiosas depois de passar por problemas pessoais e chegar ao alcoolismo e à depressão. Depois disso ele começou a mudar sua visão de mundo, conhecendo outras crenças e teorias secularistas como as pregadas por Stephen Hawking. “Sou um homem da ciência, mas me considero hoje uma pessoa espiritual, sem me filiar a nenhuma religião específica”, disse Aldrin que continua acreditando em uma divindade, mas em uma universal.
“Hoje, não sou mais o mesmo homem que decidiu que a melhor forma de mostrarmos gratidão pelo sucesso da missão era organizar uma comunhão ainda em solo lunar. Minha espiritualidade mudou”. Com informações Época.
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