Durante a participação do deputado federal e pastor, Marco Feliciano (PSC), neste sábado (23), no programa Mega Senha, na Rede TV, em clima de descontração, admitiu que está no "olho do furacão" referindo-se à polêmica de sua presidência na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
Marco Feliciano também não mostrou muita confiança quanto à sua permanência no cargo de presidência, depois de sofrer grande pressão para renunciar à comissão. Apesar de afirmar diversas vezes nesta semana que não vai renunciar, ao ser apresentado pelo animador do game show, Marcelo de Carvalho, Feliciano disparou. “Presidente por enquanto”.
O pastor, que está tendo uma grande repercussão nacional, principalmente, por causa de sua opinião religiosa sobre a homossexualidade e que veio à tona após presidir a pasta de Direitos Humanos, participou do Mega Senha ao lado de outra figura polêmica, Angelis Borges, lésbica assumida que venceu o programa Fazenda de Verão. A ex-fazendeira causou polêmica na fazenda ao se envolver com outra participando, a estilista Manoella Stoltz, enquanto estava confinada.
No game show, Feliciano e Angelis tentaram ajudar os participantes a ganharem até R$ 1 milhão. Apesar das diferenças, o clima entre Feliciano e Angelis foi tranquilo e respeitoso. Eles chegaram a posar juntos para foto.
Tentando puxar assunto sobre as polêmicas da CDHM, o apresentador Marcelo de Carvalho questionou algumas vezes se a participação no game show estava sendo mais difícil do que estar no meio do tiroteio em Brasília e Feliciano disparou. “Não querem me contratar? Tem jeito de trazer o meu cochão e dormi aqui?”
Em outro momento, quando Feliciano elogiou o bom desempenho de uma participante, que disse. “E olha que sou loira”. O pastor e deputado Feliciano ironizou. “Se eu falar isso vai ser preconceito e vou ser processado”.
O deputado e pastor Feliciano, apesar das diversas críticas de ativista gays, imprensa e parlamentares, tem a seu favor os cristãos evangélicos e uma pequena fatia da imprensa. Dois conceituados jornalistas, por exemplo, saíram em defesa do deputado. A jornalista do SBT Brasil, Rachel Sheherazade e o colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, questionam a cobertura da mídia e protestos sobre o caso, e que Feliciano está sendo julgado pela sua opinião religiosa e não por sua atuação política.
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