Tony Goes, colunista da Folha de S. Paulo, publicou um texto em que aborda a polêmica aproximação da Rede Globo com os evangélicos.
Na nota, ele classifica a atitude de 'aplacar ira santa', já que a emissora dará espaço a uma religião específica.
"Justamente para aplacar a ira santa desses setores que a Globo
transmitirá em dezembro mais uma edição do festival "Promessas", de
música gospel. Além disso, como informou Keila Jimenez, a cúpula da
emissora tem se reunido com lideranças evangélicas, para estreitar os
laços com uma comunidade que não para de crescer no Brasil.
Não é novidade que muitos pastores atacam a Globo de seus púlpitos.
Dizem que ela prega a dissolução dos costumes, ao mesmo tempo em que
funciona como uma ponta-de-lança disfarçada da Igreja Católica. A
recente ameaça de boicote à novela "Salve Jorge" reuniu todos esses
ingredientes."
Goes cita os personagens 'gospel' colocados nas tramas globais e os
grupos contratados pela 'Som Livre', gravadora das marcas Globo.
Ele também critica a falta de unificação entre os próprios evangélicos,
fazendo uma possível referências às polêmicas brigas entre
denominações.
Para o colunista, vem briga boa por aí.
"O que isto quer dizer? Que vai diminuir o número de personagens
homossexuais nas novelas? Que as periguetes vão trocar os shorts
minúsculos por mangas compridas e saias até o chão? Ou é só diplomacia?
Vai ser interessante acompanhar a evolução dos acontecimentos, pois
mesmo entre os evangélicos não há um pensamento unificado. São muitas as
correntes.
Também quero ver a reação do resto da sociedade, que já mostra sinais
de desconforto com a intromissão do conservadorismo religioso na vida
comum - haja visto o resultado da eleições em São Paulo. Vem uma briga
boa por aí."
com informações da Folha de S. Paulo
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